Vou ao local mais perto de casa e compro algumas cervejas. Passo pelos vinhos e lembro dele, penso que apenas digitar seu número no visor do celular o traria para perto, mas penso nas consequências, nos arrependimentos posteriores. Subo os dois andares, entro em casa, coloco as cervejas na geladeira e preparo o quarto para mais uma madrugada. Músicas diversas, o celular no silencioso, um bloco de notas e uma caneta. Trago as cervejas para perto, abro o amendoim japoneses e mergulho para mais uma madrugada comigo mesma.
Enquanto o dia amanhece e os primeiros raios de sol surgem, começo a arrumar a bagunça que fiz. Posteriormente, deito na cama e deleito do prazer mais incrível: a solidão e a embriagues. Vou a janela entre-aberta e vejo o vizinho fumando três janelas depois... trocamos olhares e sorrisos, ele tentou dizer algo, mas considerei que aquele momento não seria o apropriado para contato social/sexual.
ou talvez aquele seria o melhor momento para isso.