quarta-feira, 25 de junho de 2014

Não consigo escrever sobre nosso amor Eu sinto amor, sinto a necessidade de você Da tua presença em minha vida, mas na escrita não consigo expressar todos os sentimentos bons por ti! Cuspo meia dúzia de palavras... e já não consigo mais.
Consigo escrever sobre minha insegurança, a nossa devastadora relação, a dor transpassando a pele. Os limites não impostos, a saudade do passado mais tranquilo, os demônios na minha cabeça e os dias que podia confiar em você.

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Relação perdida Cortada pelo caminho
Coberta de sangue azul e preto
Vermelhos de dor

Cambaleada pela vontade egoísta O ciclo vicioso do egocentrismo
Do limite do outro
Abusada e usada Até a última gota de sangue
Sem limites para matar, bater e ferir!

segunda-feira, 23 de junho de 2014

diferenciar

Ele Chico, eu Bethânia
Eu Brasil, ele México
Ele Brahma, eu Boêmia
Eu amor, ele saudade.

sexta-feira, 20 de junho de 2014

mais um capítulo

                O ciclo vicioso continua. Sinto-me perdida, abandonada, chateada. Ele tenta, eu também. Coloco pensamentos positivos, faço imagens ilusórias para não surtar. Nado contra o mar. Busco ajuda, conversas e descontrações. Mas é tudo ilusão!
                A cada semana uma nova novidade... a última foi a certeza que o ciclo nunca irá acabar, que a sombra sempre acontecerá. O momento que me sinto mais forte, é o momento que a novidade chega para desestabilizar. E desestabiliza! É mais forte que eu, é mais forte que os pensamentos, é mais forte que as ajustas que busco.
                Ainda sinto-me frágil, confesso. E confessar é dizer que os demônios continuam!

sábado, 14 de junho de 2014


duas tapas na face
e um:
"PUTA" ao telefone.

mais uma vez humilhada,
estraçalhada,
cortada

dores e dores:
a auto imagem mais que destruída
dessa vez em gestos
além das palavras

"puta" e duas tapas.

quarta-feira, 11 de junho de 2014

Querida F.,

hoje lembrei de ti. Encontrei uma moça que tinha semelhanças contigo. Lembrei daquele janeiro e da nossa tarde maravilhosa,  confesso que sentir saudade da tua pele e teu sorriso exagerado. Sentir saudade dos teus segredos e medos... sentir saudade dos teus beijos, admito. Sentir saudade do peso do teu corpo sob meu ombro e teus dedos pelo meu corpo. Sentir saudade do teu abraço. Sentir saudade de elogiar a ti e receber elogios. Sentir "muitas saudades" quando olhei a moça, e mesmo diante de tanta saudade lembrei o motivo de não estarmos juntas e de não repetimos aquela tarde, não do jeito que foi pelo menos. Querida F., agradeço infinitamente tua tomada de atitude para chegar em mim... E como disseste "nas lembranças podemos ficar juntas".

Com amor, carinho e "saudades",

S.

segunda-feira, 9 de junho de 2014

3 de Junho de 2014

Mais um aniversário completei. Há vinte e dois anos nascia, no dia três de junho. Esse ano foi diferente,  quando acordei quero dizer... não tinha minha mãe e minha irmã ao pé da cama para festejar comigo mais um ano, não teve os planos para o dia ou o bolo que elas sempre insistiam em fazer mesmo sabendo que não gosto de bolo. Todavia algo similar ocorreu... na noite anterior ao aniversário meu pai entrou no quarto e disse "quem faz aniversário amanhã? " e falei "eu" com a voz mais infantil que conseguia fazer. Ele e eu repetimos por mais duas vezes esse diálogo e ele desejou boa noite.

O dia três amanheceu triste, estava cheia de dores emocionais e física. Minha mãe entrou no quarto, cuspiu feliz aniversário, disse que pretende mudar de para outro estado com minha irmã e deu o dinheiro para comprar pizza quando eu chegasse em casa (a noite!). Nem a preocupação dela mesma comprar teve... nem o sacrifício de descer dois andares e comprar na esquina de casa foi pensado. Dói!

O dia ocorreu como todos os aniversários... doeu, dói.

quinta-feira, 5 de junho de 2014

A interlocução das palavras tortas O poder da distorção, do perigo Penso na atitude que conheço, reconheço E me lambuzo 
As distorções dos mundos Arrependo-me: não, ainda não E o pior é não sentir arrependimento nem dor Dois mundos, Histórias, Um corpo, Duas vontade, Mil almas
Não reconheço ao olhar-me ao espelho É outra, tudo é de outra Até a pele e o osso. Os ossos trincado em busca de liberdade Querendo atravessar a pele e aparecer coberto de sangue Transpirando dor.


04-05-2014